O Super-Herói do relacionamento com o Cliente
Quem trabalha com o Cliente, poderá discordar de muitas coisas, mas se pararmos para refletir, quando na era digital, o Cliente chega até nós presencial ou telefonicamente é porque de facto, tem que o fazer, muitas vezes porque não tem como utilizar outro meio, ou porque a sua situação é tão importante para si que nos procura, na tentativa derradeira de podermos salvar o seu dia, na esperança de que o contacto Humano, o aproxime de nós ao ponto de podermos ajudá-lo em algo verdadeiramente importante e no imediato.
Mas onde entra aqui o Super-Herói?
1. Um super-herói vive como premissa fundamental a importância do outro. Assim será alguém atento com escuta ativa – ouvidos extrassensoriais-para o Cliente, para escutar mesmo o que não é dito com clareza, por mais sublime que seja.
2. O super-herói não julga a priori o outro, só porque já viu muitos vilões, não pensa: “deixa-me cá ver se mereces ser salvo” – O esforço para caminhar no sentido de ausência de um juízo de valor prévio, ajuda a focar e a colocarmos a atenção no detalhe e evita perda de tempo. O questionar o cliente sem assumirmos que já sabemos tudo, leva-nos ao sucesso na resposta ao cliente.
3. Um super-herói consegue ainda vestir-se e despir-se rapidamente, logo que percebe que tem que colocar a sua capa – antecipando atentamente a possibilidade de desastre, por forma a poder com visão raio x, perceber como terá que agir para preveni-lo– Antecipa, prevê e cuida para que a experiência do Cliente seja a mais positiva possível.
4. Os super poderes ao nível da visão e audição, permitem ainda que se coloque no lugar do outro, e veja em que ângulo tem que deslocar-se para poder salvar a pessoa em apuros – procurando perceber como pensaria ou o que faria se a situação estivesse a acontecer consigo –mostra-se disponível e compreende o Cliente e age como quem, quer, e tudo fará para ajudar.
5. O outro vê num super-herói alguém que o salvou de facto naquela situação ou que pelo menos tudo fez para o ajudar, explorando todas as possibilidades para dar resposta eficaz ao Cliente – há uma perceção de competência que gera cumplicidade com o Cliente.
6. Na verdade, se nos lembrarmos, um super-herói é alguém como eu e como tu no seu dia a dia, mas que quando sente que precisam dele, veste o fato, aciona poderes e não descansa enquanto não dá o seu melhor, e é isto que fará com que o Cliente se recorde da cor da capa que o salvou – a empresa que esteve lá para o ajudar, não foi só o assistente, foi a empresa, da mesma forma que não foi o ser humano “comum” que sentiu durante este processo, foram os poderes especiais de quem se preocupa com o outro e sabe pela própria experiência o quanto é importante termos num assistente um aliado.
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Escrito por Patrícia Oliveira, Consultora InPar